O crack é produzido a partir da cocaína e seus efeitos no
sistema nervoso provocam oscilação de humor e dificuldade de raciocínio e
concentração além de distúrbios da memória. A droga pode ainda provocar doenças
pulmonares, doenças cardíacas e doenças psiquiátricas, como paranoia,
alucinações e psicose.
O ministério da saúde estima que cerca de dois milhões de
brasileiros são usuários de crack. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS)
estima que o número seja bem maior, em torno de seis milhões.
Apesar da divergência dos números, todos concordam que
estamos diante de uma epidemia grave, uma vez que um terço destes usuários irá
morrer em decorrência do uso do crack.
O Ministério da Saúde e as entidades médicas (Conselho
Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos e Associação Médica
Brasileira) iniciam agora força-tarefa para combater esta epidemia. As ações
destas entidades estão sendo apresentadas em formas de cartilhas que orientam
quanto ao problema e apontam para as soluções que serão coordenadas pelo
Governo Federal.
As entidades médicas entendem que o problema deva ser
combatido em três eixos : policial, da saúde e social.
No eixo policial sugerem ações de inteligência para
reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda. Sugerem
também ações para controle fiscal de movimentação financeira do tráfico e dos
insumos próprios ao fabrico do crack.
No eixo da saúde, pretende-se estruturar e capacitar as
portas de entrada para o usuário e divulgar diretrizes para o tratamento do
uso, abuso e dependência da droga.
O eixo social, a sugestão é criar alternativas como
centros de convivência nas periferias das grandes cidades com espaços de lazer,
cultura e inclusão digital. Em longo prazo a melhora da qualidade das escolas com
implantação do horário integral e formação profissionalizante permitirá
inclusão social e diminuição do risco de consumo de drogas.
A mobilização do governo e das entidades médicas é passo
decisivo para o enfrentamento do problema e pode ser bem sucedida se for feita
de forma articulada e contínua. Mas o sucesso deste esforço só será conseguido
por meio da participação de toda sociedade.
Já existem locais para atendimento ao usuário em todo
país. Para mais informações acesse www.enfrenteocrack.org.br ou
ligue para o 0800 5100015, central de atendimento gratuito.
Revisão
e formatação: Ophicina de Arte e Prosa
Visite o link www.ophicinadearteprosa-kopitpoetta.blogspot.com
Posted by
Jair Raso
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