Final de dezembro é tempo para balanços e renovação do
otimismo. Se o ano foi muito ruim espera-se um próximo ano bem melhor. Se, ao
contrário o ano foi bom espera-se que a onda de bonança prospere ainda mais.
Em relação à pandemia há razões para sermos otimistas.
Em dezembro de 2020 o mundo contava com 81 milhões de
contaminados e 1.800.000 mortes pela Covid-19. No Brasil, eram mais 7 milhões e
casos, com 1200 mortos por dia, totalizando na época 193.000 mortes pela
doença. A vacina, que começou a ser aplicada nos Estados Unidos, ainda não
estava disponível aqui.
Celebramos a passagem do ano desejando um novo ano melhor.
E de fato, foi.
No final de janeiro de 21 começou a vacinação em todo país.
A pandemia seguia seu curso forte, com aumento do número de casos e de mortes.
Os hospitais lotados, adaptando áreas e pessoal para dar conta do número de
doentes com Covid-19. A mortalidade diária só aumentava, atingindo o pico em
março, com 3467 mortes ao dia.
À medida que a cobertura vacinal progredia, os números
foram gradualmente caindo.
A promessa da ciência estava sendo cumprida: a vacina
estava vencendo o coronavírus.
Chegamos a dezembro de 21 com 154 mortes ao dia. Apesar do
número acumulado de 619000 mortes e um total de 22 milhões de casos, a doença
estava controlada em todo país.
Nos hospitais, a partir do segundo semestre os leitos
destinados ao tratamento dos infectados pelo corona foram sendo
progressivamente desativados. Chegamos em dezembro com funcionamento
praticamente normalizado.
Com mais de 70% da população vacinada em dezembro de 21 temos
lastro para sermos otimistas com o novo ano que chega.
Brindemos: saúde!