Atuação

• Coordenador do Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Hospital Unimed BH • Neurocirurgião do Biocor Instituto, Belo Horizonte, MG Membro Titular da Academia Mineira de Medicina • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia • Membro do Congresso of Neurological Surgeons • Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela UFMG

Especialidades

• Malformação • Artério Venosa • Aneurisma Cerebral • Cirurgia de Bypass • Revascularização Cerebral • Cirurgia de Carótida • Tumores Cerebrais • Descompressão Neurovascular • Doença de Moya-Moya Tumores da Base do Crânio Doppler Transcraniano

Contato

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Brain Rot: isso não está me cheirando bem

 


 

O uso excessivo de conteúdos digitais, muita vez gerados por inteligência artificial, está comprometendo a inteligência humana.

Ninguém questiona que as pessoas consumem de modo excessivo o conteúdo online, especialmente em seus smartphones.  

Se algum Da Vinci do futuro for desenhar um novo Homem Vitruviano, certamente o faria com o pescoço inclinado, fruto de uma pseudoartrose entre as quartas e quintas vértebras cervicais provocada pela posição em que se lê as telas dos celulares.

Quem dera o problema fosse apenas esse. O conteúdo superficial de textos mergulhados numa profusão de imagens inunda o cérebro com informações de relevância duvidosa, dificultando a aquisição de conhecimento.

Não há espaço para imaginação. Não há tempo para leituras demoradas. Não há estímulo para reflexões. Em meio a tanta informação, vai sendo criado um universo de desinformados, que têm opinião pouco qualificada sobre qualquer tema, pois sabem quase nada de quase tudo.

Assim está sendo criado o cérebro podre. Brain rot, em tradução literal é isso mesmo: o apodrecimento do cérebro.

Essa palavra foi escolhida pela Oxford University Press como a palavra do ano 2024.

Definida como “deterioração intelectual resultante do consumo excessivo de conteúdos triviais e pouco desafiadores”, brain rot é mesmo uma questão inequívoca de saúde mental.

Vamos assumir que estamos todos viciados em smartphones, telefones inteligentes que estão nos tornando cada vez mais limitados intelectualmente. Instagram, tik-tok, zaps, face e similares em dose excessiva são venenos. Precisamos nos desintoxicar.  

O antídoto é a leitura, a arte, o estudo aprofundado de temas que nos interessam, atividade física, mais conversa e convívio social.

Se 2024 foi o ano do brain rot, desejar um ano novo diferente é mais que necessário.

Afinal esse tal de brain rot não cheira nada bem.    

 

 

 

 

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Posted by Jair Raso 0 comentários »