Atuação

• Coordenador do Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Hospital Unimed BH • Neurocirurgião do Biocor Instituto, Belo Horizonte, MG Membro Titular da Academia Mineira de Medicina • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia • Membro do Congresso of Neurological Surgeons • Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela UFMG

Especialidades

• Malformação • Artério Venosa • Aneurisma Cerebral • Cirurgia de Bypass • Revascularização Cerebral • Cirurgia de Carótida • Tumores Cerebrais • Descompressão Neurovascular • Doença de Moya-Moya Tumores da Base do Crânio Doppler Transcraniano

Contato

Alameda da Serra 400 / 404 - Nova Lima - MG (31)3264-9590 • (31) 3264-9387 jrasomd@yahoo.com.br

Demência e hipertensão arterial




O tratamento da hipertensão arterial, com objetivo de evitar declínio cognitivo e demência, é considerado um dos mais promissores fatores para prevenção.
O assunto ganhou mais evidência ainda com a publicação de estudo recente abordando o tema na revista Circulation, da American Heart Association, .
O estudo, intitulado INFINITY, comparou o rebaixamento intensivo dos níveis de pressão arterial com o tratamento padrão, tendo como objetivo prevenir o declínio cognitivo no idoso.
Tratamento intensivo significa manter níveis de pressão arterial sistólica abaixo de 130mmHg; já no tratamento padrão o objetivo é manter a pressão abaixo de 145 mmHg.
Para participar neste estudo, 199 adultos tinham de ter alterações na substância branca do cérebro detectada por ressonância magnética, que é comumente associada à hipertensão arterial e à cognição.
Como resultado do estudo, o grupo que teve o tratamento intensivo apresentou menor progressão das alterações na substância branca do cérebro ao longo de três anos.
Este achado foi importante, pois, teoricamente, pacientes com hipertensão arterial crônica poderiam ter problemas com manutenção de níveis pressóricos mais baixos. O que o INFINITY demonstrou é que esses pacientes toleraram bem o controle agressivo da pressão arterial e, mais do que isso, não apresentaram piora dos achados relacionados à hipertensão arterial na ressonância magnética.
Embora esse estudo não tenha respondido a todas as questões entre a associação de hipertensão arterial e demência, é plausível supor que um melhor controle da pressão em pacientes mais jovens, ao longo de décadas, pode ser um importante fator de prevenção da demência.
Como a demência é cada vez mais prevalente e ainda carecemos de tratamento eficaz, todo estudo que comprove eficácia na sua prevenção é sempre bem-vindo. 




Revisão e formatação:
Ophicina de Arte & Prosa


[ Leia mais ]

Posted by Jair Raso 0 comentários »