Tenho
procurado informar meus familiares, amigos e seguidores nas mídias sociais
sobre a pandemia do vírus Corona. Sou otimista incorrigível e, acompanhando os
números de casos confirmados e óbitos no Brasil, comparando-os com o restante
do mundo, creio que as medidas drásticas de prevenção estão dando resultado. É
o que manifestei em dois vídeos postados no meu Instagram (@jairraso).
Essas informações precisam ser
corrigidas diariamente, modificando-se atitudes e ações de combate à pandemia,
de acordo com o que os números mostram.
Hoje, vivemos um conflito a
mais, que requer nosso posicionamento.
Assim como os políticos devem descer dos palanques, nós
eleitores temos de abandonar as convicções manifestas nas cabines de votação.
Estamos vivendo no país e no mundo uma grave crise de saúde pública. Temos o
privilégio de estarmos atrasados em relação ao restante do mundo e com
oportunidade única de tomarmos medidas consideradas eficazes no combate à
pandemia. Infelizmente, não temos meios de diagnosticar por testes todos os
suspeitos. Nossas armas são a prevenção para a escalada rápida de casos. E ela
se dá em duas frentes de batalha: cuidados de higiene pessoal básicos e
isolamento social. Todo o restante depende dos governos: aporte de recursos
para infraestrutura hospitalar, para socorro financeiro de pessoas e empresas
e, sobretudo para transparência, uma vez que os recursos já foram legalmente
liberados. Basta lembrar que já estamos em regime de calamidade pública o que
dá aos governos liberdade para gastar todos os recursos disponíveis para sairmos
da pandemia. Infelizmente para nós, há um conflito provocado pelo Governo
Federal que pensa e divulga que devemos abrir mão do isolamento social em nome
da economia. Certamente tem lá suas razões e esse seria o desejo de todos.
Seria, por exemplo, o meu desejo, que dependo da atividade liberal para viver.
Por outro lado, está a OMS, a maior parte dos governos do mundo e de muitos de
nossos governadores que defendem a medida de isolamento social como a mais
eficaz para achatar a curva de crescimento exponencial de casos de infecção
pelo vírus corona. Com essa medida, acredita-se que nossa infraestrutura
hospitalar dará conta de tratar dos casos que requerem cuidados intensivos e
intermediários. Isto evitaria de termos que viver o drama dos profissionais de
saúde da Itália, que diariamente têm que decidir quem deve viver e quem deve
ser abandonado à própria sorte, ou seja, à morte.
Precisamos tomar um lado. De minha parte, defendo as medidas
preconizadas pela OMS. Sugiro que nossas entidades médicas tomem o mesmo
caminho.
Ophicina de Arte & Prosa
revisão:
Rachel Kopit Ophicina de Arte & Prosa
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