Atuação

• Coordenador do Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Hospital Unimed BH • Neurocirurgião do Biocor Instituto, Belo Horizonte, MG Membro Titular da Academia Mineira de Medicina • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia • Membro do Congresso of Neurological Surgeons • Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela UFMG

Especialidades

• Malformação • Artério Venosa • Aneurisma Cerebral • Cirurgia de Bypass • Revascularização Cerebral • Cirurgia de Carótida • Tumores Cerebrais • Descompressão Neurovascular • Doença de Moya-Moya Tumores da Base do Crânio Doppler Transcraniano

Contato

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Dieta para o Cérebro


Nos últimos anos, a Sociedade de Psiquiatria americana inclui, em seus congressos, uma sessão sobre dieta e o cérebro.

Há evidências crescentes de que a nutrição representa fator crucial na incidência de distúrbios mentais. Portanto, a dieta de seus pacientes passa a ter para os psiquiatras tanta importância como para os pacientes de cardiologistas e endocrinologistas.

Sabe-se, por exemplo, que animais com dieta rica em gorduras trans têm desempenho pior em testes de memória, quando comparados àqueles que não ingerem tais gorduras. 

A Dra. Beatrice A. Golomb, da Universidade da Califórnia fez pesquisa com 694 homens, correlacionando testes de evocação de palavras com dieta rica em gorduras trans. Os resultados comprovam os achados com testes em animais, mostrando que o grupo exposto a dieta rica nesse tipo de gordura têm desempenho pior.

Uma outra forma de abordar o efeito da nutrição sobre o cérebro é tentar associar qual alimento estaria associado a efeitos benéficos. Há estudos que mostram que adultos que adotam a dieta do mediterrâneo, rica em frutos do mar, nozes e grãos, têm risco significativamente menor de desenvolver depressão.

Se voltarmos na história, nossa sobrevivência está atrelada ao desenvolvimento do nosso cérebro, só possível com alimentação saudável.

Segundo a Dra. Emily Deans, psiquiatra da escola de medicina de Harvard, nós começamos a comer plantas, insetos e larvas. Há cerca de 2 milhões de anos incorporamos carne à nossa dieta, contribuindo para o desenvolvimento avançado de nosso cérebro. Por volta de 1 milhão de anos atrás, passamos a consumir raízes e tubérculos. Com o avançar da agricultura, foi possível adicionar grãos, laticínios e legumes.

No século passado nossa dieta mudou drasticamente. Passamos a consumir alimentos processados e mais carboidratos, incorporando mais gordura vegetal do que animal. A industrialização tornou necessários o uso de conservantes, emulsificadores e outros aditivos.

Qual seria hoje o alimento mais apropriado para nosso cérebro?

Drew Ramsey, psiquiatra professor da Universidade de Columbia e a Dra. Deans têm a resposta: frutos do mar.

Ostras, por exemplo, são ricas em nutrientes, incluindo vitamina B12, que é deficitária em pessoas adeptas de dietas vegetarianas. A vitamina B12 é necessária para a função de neurotransmissores. Ostras podem ser opção para as pessoas que não comem carne por razões morais, uma vez que não possuem um sistema nervoso desenvolvido. Portanto, para nos servir de alimento não passam por sofrimento.

A saúde cardiovascular é sabidamente atrelada à boa dieta. Agora também a psiquiatria estuda a fundo a nutrição, buscando compreender o papel da dieta saudável na saúde de nosso cérebro.


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