Atuação

• Coordenador do Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Hospital Unimed BH • Neurocirurgião do Biocor Instituto, Belo Horizonte, MG Membro Titular da Academia Mineira de Medicina • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia • Membro do Congresso of Neurological Surgeons • Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela UFMG

Especialidades

• Malformação • Artério Venosa • Aneurisma Cerebral • Cirurgia de Bypass • Revascularização Cerebral • Cirurgia de Carótida • Tumores Cerebrais • Descompressão Neurovascular • Doença de Moya-Moya Tumores da Base do Crânio Doppler Transcraniano

Contato

Alameda da Serra 400 / 404 - Nova Lima - MG (31)3264-9590 • (31) 3264-9387 jrasomd@yahoo.com.br

Duas Inteligências, um só propósito.

 


 

A inteligência artificial (IA) foi o tema que abordei em minha mensagem de fim de ano no Instagram (@jairraso).

Há uma inquietude em relação ao assunto, principalmente quanto à possibilidade de que um dia a IA possa substituir o cérebro humano.

Na mensagem, ressalto que o propósito da IA não é o de substituir o cérebro, mas sim o de auxiliá-lo na árdua tarefa de compilar, armazenar e evocar informações. Nisso, indiscutivelmente, a IA é imbatível. Com esse auxílio valioso, nosso cérebro estaria   liberado para outras tarefas mais construtivas.

Encerro a otimista mensagem desejando que esse ano seja o ano em que as duas inteligências, a artificial e nossa natural inteligência sejam utilizadas para a construção de um mundo melhor, mais inteligente.

Mas temos que reconhecer os riscos do uso indevido da IA e a necessidade de regulamento do seu uso.

Em informe publicitário publicado na revista Piauí de janeiro, o Youtube e Google exaltam o potencial revolucionário da IA ao mesmo tempo em que lançam princípios que devem nortear seu uso, com ética e responsabilidade.

Dentre esses princípios destacam-se o compromisso da IA em ser socialmente benéfica e o de respeitar a privacidade das pessoas.

Como a IA trabalha dados, talvez o essencial seja mesmo o princípio de se evitar vieses, mantendo-se a transparência e o controle na compilação e divulgação de seus conteúdos.

Para além de informações verídicas e corretas, o grande desafio do uso da IA é o respeito pelo direito autoral.

Como ferramenta, não há dúvida que a IA será cada vez mais incorporada ao nosso dia a dia, influenciando nossas escolhas e tomadas de decisão.

Para que a liberdade da informação elaborada por IA seja preservada, precisamos estabelecer limites. Digo precisamos porque são nossas atitudes é que farão a diferença.

Bastam pequenos passos    para nos colocar no caminho correto: checar informações antes de repassá-las, confirmar fontes da informação, dar-lhes o devido crédito e não replicar mensagens de conteúdo preconceituoso de qualquer espécie.

Esse exercício simples de rigor intelectual é um pequeno exemplo da possível materialização virtuosa do trabalho das duas inteligências: a inteligência humana alinhada à IA servindo ao propósito da construção humana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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