Atuação

• Coordenador do Serviço de Neurocirurgia e Neurologia do Hospital Unimed BH • Neurocirurgião do Biocor Instituto, Belo Horizonte, MG Membro Titular da Academia Mineira de Medicina • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia • Membro do Congresso of Neurological Surgeons • Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela UFMG

Especialidades

• Malformação • Artério Venosa • Aneurisma Cerebral • Cirurgia de Bypass • Revascularização Cerebral • Cirurgia de Carótida • Tumores Cerebrais • Descompressão Neurovascular • Doença de Moya-Moya Tumores da Base do Crânio Doppler Transcraniano

Contato

Alameda da Serra 400 / 404 - Nova Lima - MG (31)3264-9590 • (31) 3264-9387 jrasomd@yahoo.com.br

Caminhos da Pandemia


Tenho procurado informar meus familiares, amigos e seguidores nas mídias sociais sobre a pandemia do vírus Corona. Sou otimista incorrigível e, acompanhando os números de casos confirmados e óbitos no Brasil, comparando-os com o restante do mundo, creio que as medidas drásticas de prevenção estão dando resultado. É o que manifestei em dois vídeos postados no meu Instagram (@jairraso).
Essas informações precisam ser corrigidas diariamente, modificando-se atitudes e ações de combate à pandemia, de acordo com o que os números mostram.
Hoje, vivemos um conflito a mais, que requer nosso posicionamento.
Assim como os políticos devem descer dos palanques, nós eleitores temos de abandonar as convicções manifestas nas cabines de votação. Estamos vivendo no país e no mundo uma grave crise de saúde pública. Temos o privilégio de estarmos atrasados em relação ao restante do mundo e com oportunidade única de tomarmos medidas consideradas eficazes no combate à pandemia. Infelizmente, não temos meios de diagnosticar por testes todos os suspeitos. Nossas armas são a prevenção para a escalada rápida de casos. E ela se dá em duas frentes de batalha: cuidados de higiene pessoal básicos e isolamento social. Todo o restante depende dos governos: aporte de recursos para infraestrutura hospitalar, para socorro financeiro de pessoas e empresas e, sobretudo para transparência, uma vez que os recursos já foram legalmente liberados. Basta lembrar que já estamos em regime de calamidade pública o que dá aos governos liberdade para gastar todos os recursos disponíveis para sairmos da pandemia. Infelizmente para nós, há um conflito provocado pelo Governo Federal que pensa e divulga que devemos abrir mão do isolamento social em nome da economia. Certamente tem lá suas razões e esse seria o desejo de todos. Seria, por exemplo, o meu desejo, que dependo da atividade liberal para viver. Por outro lado, está a OMS, a maior parte dos governos do mundo e de muitos de nossos governadores que defendem a medida de isolamento social como a mais eficaz para achatar a curva de crescimento exponencial de casos de infecção pelo vírus corona. Com essa medida, acredita-se que nossa infraestrutura hospitalar dará conta de tratar dos casos que requerem cuidados intensivos e intermediários. Isto evitaria de termos que viver o drama dos profissionais de saúde da Itália, que diariamente têm que decidir quem deve viver e quem deve ser abandonado à própria sorte, ou seja, à morte.

Precisamos tomar um lado. De minha parte, defendo as medidas preconizadas pela OMS. Sugiro que nossas entidades médicas tomem o mesmo caminho.



revisão:
Rachel Kopit 
Ophicina de Arte & Prosa


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